sexta-feira, 2 de junho de 2017

Vamos falar sobre relacionamento?


Ninguém é feliz sozinho!
Ou é?

Propriamente dito, acredito que cabe inúmeras definições de sozinho: inteiramente só, isolado, sem nenhuma companhia, mas que não se enquadram na vida de quem, em geral, tem amigos, conhecidos e familiares, porque em volta destes tu estás, com certeza, muito bem acompanhado.

A questão é sozinho no amor, no companheirismo diário de alguém pra dividir contigo um mesmo sentimento de paixão e respeito, cumplicidade e carinho.

E aí, meus queridos, também não quer dizer que se tu tens um ficante/namorado/marido tu estás acompanhado de alguém que traga benefícios pra tua vida. Sabe aquela frase "antes só do que mal acompanhado"? Reflita sobre ela todos os dias da tua vida.

Bueno, cheguei a este ponto pra simplesmente dizer que ter alguém não é, as vezes, exatamente sinônimo de felicidade, mas cabe a cada um saber avaliar suas prioridades, seu amor próprio e os pesos e medidas do relacionamento.

Um casal é plenamente feliz, não só quando tem as férias sempre perfeitas, quando dão e recebem presentes caros, quando andam na rua de mãos dadas e a cena é tão linda que chega a dar inveja aos outros.

O amor verdadeiro requer confiança, companheirismo na boa ou na dívida, no jantar a luz de velas em casa porque restaurantes chiques são caros. O amor verdadeiro sobrevive ao pijama velho, às noites de filmes debaixo das cobertas, ao brigadeiro compartilhado. O amor verdadeiro pede calma, paz, serenidade e carinho, muito carinho. O amor verdadeiro não permite palavras soltas em tom agressivo, dedo na cara, falta de companhia nos momentos tristes, ou falta de parceria quando o cartão de crédito ultrapassou o limite.

Um relacionamento feliz requer muito das duas partes, e é essencial que se tenha a absoluta certeza de que o lado positivo da relação seja infinitas vezes maior que o lado negativo - porque sim, pode haver! Nenhum relacionamento, por mais que seja feliz, é necessariamente perfeito... ou melhor, deve ser perfeito, em suas imperfeições.

Com carinho, Carol.

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